Revirando
meu baú de revistas antigas, encontrei as revistas Temo e Presença que eram publicadas
pelo CEDI, Centro Ecumênico de Documentação e Informação. Tive o gozo de reler vários
artigos do professor Milton Schwantes.
Abaixo
compartilho um breve resumo de um dos artigos do renomado mestre.
Profetas são gente do povo
Não
aparecem por decisão própria. Não são frutos do acaso. Sua atuação não está
desenraizada. São filhos do povo. Dão voz a este povo que os gera. Sua raiva e
seus sonhos denunciam e anunciam as causas populares.
Denunciam
a injustiça que sofrem com o povo. A injustiça que sofre quem não tem o que
comer. Gritam a dor de órfãos e viúvas. Dão voz à dor dos camponeses que suam
mas não comem, porque outros vivem. “Comeis a carne do meu povo!”. (Mq 3.3). Denunciam
a injustiça deste salário-mínimo desavergonhado.
Descrevem
o encanto da esperança. Evocam a beleza de crianças que brincam com cobras (Is
11). Que beleza não será a vida, quando todos puderem saborear um gole de vinho
(Mq 4.4). o profeta conduz ao inusitado. Conta com o milagre. Canta o porvir.
Sim,
no profeta explode a vida do povo de Deus, em seus dissabores e em seus
sabores. Miserável o povo que não suscita profetas!
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