Ageu
A tarefa principal do
profeta Ageu foi a de animar a comunidade de Judá e a de Jerusalém a
reedificarem o templo no começo do pós-exílio (a partir de 520 a.C.). Outros
profetas, como Amós, não eram adeptos de templos. Eis o desafio para a
interpretação de Ageu. Tratar-se-ia de uma profecia conservadora? Ou nele se
mantém o espírito desafiador da profecia? O presente comentário busca uma
interpretação profético-contestadora, antipersa de Ageu, conquanto animador da
reconstrução do templo de Jerusalém. Por isso, no final e auge do livro
(2.20-23) nosso profeta promulga o retorno da era messiânica. Principalmente é
por meio da reativação do templo que as próprias condições de vida se
transformam. Este templo de Ageu, marcado pela ação profética e pelos “leigos”,
assume, pois, características que desconhecemos do templo pré-exílico.
ISBN: 9788515034666
Páginas: 88
Publicação: 2008; 1º Edição
Encadernação: Brochura
Editora: Loyola
O professor Milton produziu um belo comentário,
a leitura é fascinante e o mais importante, nos abre novas possibilidades de
leitura do profeta pós-exílico.
Na apresentação
Milton Schwantes expressa sua satisfação em ver o comentário traduzido para
espanhol, em Buenos Aires, para o italiano, em Roma, e para o alemão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário